Introdução

Não há prova maior do imenso amor de Deus por cada um de nós do que a Cruz. Por meio dela, Deus demonstrou Sua total disposição de nos aceitar e perdoar. A maior motivação que devemos ter para seguir a Jesus Cristo é uma profunda gratidão por tudo o que Ele fez por nós na Cruz. O objetivo deste estudo é demonstrar o quanto Deus nos ama e ajudar a pessoa que está estudando a encher-se de gratidão e de disposição para responder ao sacrifício de Cristo.

  • A. Jesus estava a poucas horas de ser crucificado: sentia profunda tristeza e angústia (v. 38). A pressão espiritual era extrema (Lucas 22:44 – Jesus suou sangue).
  • B. Jesus expressou Seu coração aos amigos mais próximos (os discípulos) e pediu-lhes ajuda (vigiar e orar, v. 37-38).
  • C. Jesus também expressou Seu coração a Deus (orou três vezes): pediu livramento e submeteu-se à vontade do Pai (v. 42).
  • D. Os discípulos não entendiam a importância daquele momento (o destino da humanidade estava sendo decidido). Cansados, adormeceram (v. 43).
  • E. Jesus estava pronto para obedecer à vontade de Deus: “Chegou a hora! […] Vamos!” (v. 45-46).
  • A. Jesus não resiste à prisão. Sofre a dor de ser traído por um de Seus amigos (Judas, v. 52).
  • B. Jesus, como Filho de Deus, tinha poder para destruir todo o exército romano. Ele fala em 12 legiões de anjos (12 × 6.000 = 72.000, v. 56). Mas, por amor a Deus e a nós, Ele se entregou à prisão, à tortura e à morte.
  • C. Jesus teria feito a mesma coisa, se fosse somente por você.
  • D. Já havia pensado na crucificação de Jesus dessa forma antes? Como você se sente?
  • E. Dezenas de profecias do Antigo Testamento se cumpriram nesse período que envolveu a morte e a ressurreição de Jesus (v. 54).
  • A. O julgamento de Jesus foi forjado e infringiu vários aspectos da lei: ocorreu à noite, envolveu falsas testemunhas, não contou com defensor, etc.
  • B. Jesus suportou as mentiras levantadas contra ele (v. 59-60).
  • C. Jesus não se defendeu. Ele estava pronto para morrer por cada um de nós (v. 63).
  • D. Jesus confiava plenamente que, depois de cumprir tudo que lhe estava proposto, Ele estaria com o Pai. Ele estava focalizado na eternidade com Deus (v. 64).
  • E. Até aqui, a Biblia relatou apenas sofrimentos emocionais de Jesus. Começa então a violência física (v. 67).
  • A. Arrependimento (Pedro) x remorso (Judas).
  • B. Ambos traíram Jesus. Pedro chorou amargamente (v. 75), decidiu arrepender-se e confiar no amor e no perdão de Deus; enquanto Judas convenceu-se do seu pecado (v. 4), mas foi consumido pela culpa e suicidou-se.
  • A. Diante das acusações, Jesus permaneceu em silêncio, pois sabia que deveria morrer por nossos pecados.
  • B. Jesus (justo, condenado) x Barrabás (criminoso, libertado). Somos como Barrabás: merecemos a condenação (morte) por causa dos nossos pecados, mas podemos ser livres por meio da morte de Jesus.
  • C. Os líderes judeus queriam matá-lo porque tinham inveja dele (v. 18).
  • D. Pilatos lavou as mãos; não quis assumir a responsabilidade sobre a condenação de Jesus (v. 24). Na verdade, Pilatos podia libertar Jesus, mas acovardou-se, temendo a multidão. Ele se preocupava mais com o que as pessoas pensavam do que com a Cruz.
  • E. Jesus morreu pelos pecados de cada um de nós (importância de enxergar essa verdade individualmente). Existe algum medo que poderia impedir você de reconhecer isso e seguir a Cristo?
  • F. Não fazer nada, ser indiferente, também é rejeitar a cruz.
  • G. Jesus passa por terrível flagelação: açoites, coroa de espinhos e zombaria (v. 27-31).
  • H. Porque Jesus se submeteu a tudo isso?.
  • A. Jesus e crucificado (v. 36),
  • B. Jesus é tentado a descer da cruz (v. 40, 42)
  • C. Jesus assume o nosso (seu) pecado e sente a separação do Pai (v. 46), A comunhão eterna com Deus foi quebrada por causa do pecado.
  • D. Jesus foi até o fim. Cumpriu Sua missão. Entregou Seu espírito (v. 50).
  • E. O véu do templo (separava o Santo Lugar do Santo dos Santos) rasgou-se de alto a baixo (v. 51).

Conclusão

  • A. Qual é a resposta de Deus ao seu pecado?
  • B. Qual é a sua resposta a tudo isso? Como você se sente?
  • C. Por que você quer se tornar um discípulo de Jesus?
  • D. Refletir sobre sua responsabilidade pessoal na morte de Jesus (Atos 2:36).
  • E. Ter na morte e ressurreição de Jesus o fundamento de sua fé (1 Coríntios 2:2).
  • F. Expressar gratidão a Jesus pela cruz, decidindo segui-lo sempre (Gálatas 2:20).
  • G. Ler o complemento O Sofrimento de Cristo sob o Ponto de Vista Médico.

Passagens complementares

  • A. Isaías 53 – profecia sobre a morte de Jesus.
  • B. João 3:16-20 – Deus amou tanto o mundo que deu Seu Filho Unigênito.
  • C. Romanos 5:6-11 – Jesus morreu por pecadores.
  • D. 2 Coríntios 5:14-15, 20-21 – Cristo morreu por nós para que vivêssemos por Ele.
  • E. Hebreus 10:1-4 – o sangue de animais não pode perdoar pecados.
  • F. 1 Pedro 2:22-25 – Jesus não cometeu pecado e levou nossos pecados na cruz.

O sofrimento de Cristo sob o pon…

DAVIS, C. Truman. The Passion of Christ

From a MedicalPoint of View. Artigo resumido da revista Arizona Mediam, março/ 65.

Jesus Cristo é condenado à morte na cruz e os preparativos para a crucificação se iniciam com a flagelação executada pelos soldados romanos. Como prisioneiro, Ele é despojado de Suas vestes, tem as mãos acima da cabeça atadas a um poste. Depois de imobilizado, é açoitado com várias chicotadas. Os judeus tinham uma antiga lei que proibia flagelação com mais de 40 chicotadas e tomavam muito cuidado para que a lei fosse cumprida. Sendo esta uma norma criada pelos judeus, os romanos não se preocupavam em segui-la. Por isso, o número de chicotadas foi ilimitado.

O soldado romano aproxima-se com o flagelo (chicote curto contendo várias correias de couro grosso com duas pequenas bolas de chumbo, atadas às extremidades de cada correia) e começa o açoite. Com toda a força, o soldado surra as costas, os ombros e as pernas de Jesus. No início, as correias cortam somente a pele, porém, com o decorrer do açoite, essas atingem profundamente o tecido subcutâneo, provocando o rompimento dos vasos capilares. Com as chicotadas, os vasos provenientes do tecido muscular são rompidos, provocando intensa hemorragia.

Finalmente, as costas do prisioneiro ficam irreconhecíveis. Os tecidos mais superficiais e os músculos se tornam, então, como tiras penduradas e misturadas com grande volume de sangue. O centurião, após observar que o prisioneiro está quase desfalecido, cessa a tortura. Além da tortura, Jesus é motivo de chacota entre os judeus, pois, sendo Ele proveniente de uma cidade interiorana, fazia-se rei.

Desse modo, colocando um manto “real” em Seus ombros e um bastão na mão direita, procedem à irônica homenagem. Para finalizar, tecem uma coroa contendo grandes espinhos e a colocam na cabeça de Jesus. Sendo a cabeça uma das áreas mais vascularizadas do corpo, mais uma vez, há uma grande perda de sangue. Após ridicularizá-lo, dando-lhe socos no rosto, tiram-lhe o bastão e com ele batem na cabeça de Jesus, cravando-lhe os espinhos.

Finalmente, retiram bruscamente o manto que estava aderido às costas em carne viva, causando-lhe imensa dor. Novamente, há sangramento em grande quantidade. Então, Jesus é levado para ser crucificado. O soldado romano acha a depressão no punho e atravessa-lhe um pesado prego, cravando-lhe em seguida na madeira. Rapidamente, repete a ação no outro braço, tomando todo cuidado para que os braços fiquem flexionados e não totalmente esticados, o que lhe impediria os movimentos. De igual modo, colocam o pé esquerdo sobre o direito, deixando-os totalmente estendidos e, com os joelhos flexionados, atravessam o prego pelos pés, cravando-lhe na madeira.

Então a vítima está crucificada, e a cruz é levantada e posicionada no ponto mais alto daquela montanha. Sobre a cabeça de Jesus havia uma pequena placa que dizia: “Jesus de Nazaré – Rei dos Judeus”. A dor é angustiante. Assim que Ele vai se pendendo lentamente e colocando mais peso nos punhos, uma dor alucinante, que é sentida nas mãos, sobe pelos braços explodindo no cérebro, uma vez que os pregos nos punhos pressionam os nervos médios desse membro. Quando Ele se coloca mais reto na esperança de aliviar o tormento nos braços, todo o Seu peso é deslocado para o prego que fixa Seus pés.

Novamente, uma dor agonizante sobe por Suas pernas até o cérebro. Com os braços cansados, grandes ondas de cãibras causam-lhe profundas dores e o impedem de fazer movimentos para cima, o que lhe possibilitaria respirar. Pendurado pelos braços, os músculos peitorais estão paralisados e os intercostais não têm mais ação. A vítima não consegue exalar o ar dos pulmões, começando a se asfixiar pela paralisação do músculo responsável pela respiração, o diafragma.

Esporadicamente, Ele se puxa, tomando fôlego. E, após horas e horas de sofrimento, os músculos quase totalmente paralisados trazem-lhe uma parcial asfixia, além das fortes dores vindas de Suas costas quando estas são esfregadas contra a áspera madeira. Tudo isso lhe proporciona uma esmagadora dor no peito e, aos poucos, um aperto no coração, levando-o à morte.

Conclusão

 A resposta que Deus espera de nós perante a Cruz é a total entrega de nossas vidas a Ele e à Sua causa, movidos por uma profunda gratidão.